quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Texto da aluna Madiara Gazzi Manfro, Turma 202.


Escolhas e consequências

            Quantas vezes discutimos por algo a nosso favor pensando que não prejudicará ninguém. Não percebemos que tudo pelo que lutamos agora terá consequências. Nós mesmos poderemos ser prejudicados por aqueles que escolhemos para comandar o nosso país. Um pequeno erro pode transformar drasticamente o destino do mundo.
            Tudo pelo que lutamos é pensado em nosso benefício. A população raramente se junta para um bem maior, somos ensinados desde pequenos a lutar pelo que acreditamos. As grandes escolhas do passado nos transformaram no que somos hoje. Muitas vezes pensamos estar fazendo o certo, ajudando o próximo e, quando percebemos, deixamos a maior parte da população fora.
            Os políticos são os menos interessados no povo e, ao mesmo tempo, os que ocupam cargos para isso. O que eles mais querem é ganhar de qualquer forma. Somos os que menos têm opinião, porém os que mais saem prejudicados por elas. Enquanto os presidentes discutem por um aumento de salário, nós tentamos sobreviver com o que temos e com o aumento de impostos.
            Não importa o quanto nos esforcemos para ajudar a todos, alguém sempre sairá prejudicado. Como, por exemplo, em uma família na qual o pai e a mãe vivem brigando. Chega uma hora em que eles decidem que o divórcio será a solução, pois, assim, os filhos não presenciarão mais nenhuma briga. Porém, esquecem que não são eles que vão viver indo de uma casa para outra toda semana. Todos podem se denominar "grandes", porém todos também serão "pequenos" em algum momento da vida.

Madiara Gazzi Manfro

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Proposta de Redação 8

        

            O Brasil talvez seja o único país do mundo em que, se o livro não for recomendado por um professor, o  pai, a mãe ou o padrinho não o compram para suas crianças. Ainda temos uma cultura ruim, em que os pais não hesitam em comprar um tênis de grife para o seu filho, de R$ 1 mil, mas chiam quando a professora manda comprar um livro de R$ 30,00. Eles dizem que "não gostam de gastar dinheiro com besteira."
(Pedro Bandeira. Revista Língua Portuguesa. N.º 67)

           Diante do exposto, posicione-se argumentando sobre de que forma os pais poderiam de fato contribuir para fazer da leitura um hábito que começasse em casa.

         Instruções:

* Produza um texto dissertativo.
* Seu texto deve ter entre 20 e 35 linhas.
* Sustente seu ponto de vista com argumentos consistentes.
* Dê um título adequado a seu texto.

sábado, 17 de setembro de 2011

Ordem das produções textuais


Para quem está em dúvida sobre a ordem das produções textuais, aí vai:

1 - Memórias do paladar.
2 - O amor e os relacionamentos amorosos em pleno século XXI.
3 - Simples e simplesmente fantástico.
4 - A distorção de valores na sociedade contemporânea.
5 - "Em briga de elefantes o prejudicado é o capim."; "O poder da educação"; "A força da não-violência".
6 - Colocação Pronominal (Vídeo - Língua Portuguesa e Artes).
7 - Posicionamento sobre quais seriam as mudanças ocorridas no modo de vida das pessoas.
8 - "De que forma os pais poderiam de fato contribuir para fazer da leitura um hábito que começasse em casa."
9 - Simulado.
10 - "O número 1" ou "O rock pode salvar o mundo?"
11 - Meritocracia.
12 - Júri Simulado.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Texto da aluna Letícia de Luca, turma 202.

Luta de poderes
               Na situação em que vivemos, o maior e mais forte sempre é o ganhador. Inúmeros fatos do nosso cotidiano comprovam esta afirmação. Podem ser citados desde exemplos grandes como roubos de dinheiro público até o menor e mais invisível, como um simples morador de rua.
               Todos os dias vemos notícias sobre hierarquias, injustiças, lutas de classes sociais que nos fazem sentir impotentes em relação a várias situações. Dentre tantos: a mídia que impõe ao consumidor um comportamento de posse, políticos que se aproveitam do dinheiro público e, assim, acabam com a esperança de milhares de pessoas que estão em uma luta diária para conseguir seu lugar no mundo.
               A ganância e o egoísmo fazem parte do cotidiano da maioria das pessoas, seja dentro do trabalho ou até dentro da própria casa. Não nos importamos mais se as pessoas estão bem ou não, queremos ver nosso próprio sucesso, independente de qualquer coisa.
                Vivemos tempos em que não queremos enxergar os nossos próprios prejuízos e nossas consequências. É preciso pensar no depois e o que vamos deixar de bom e significativo nessa constante luta para viver. Ou apenas sobreviver.
Letícia de Luca

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Concordância Verbal: principais regras.

Eis algumas das principais regras de concordância verbal de acordo com a gramática da Língua Portuguesa.

Texto da aluna Andressa Panizzon, turma 201.


O mundo do avesso
Atualmente pais e filhos parecem viver em um campo de guerra, professores já não encontram argumentos para enfrentar um jovem rebelde em sala de aula e o contato físico entre as pessoas está sendo substituído por programas de comunicação instantânea no mundo virtual. É curioso analisar que, no século XX, há apenas algumas décadas atrás, tudo era diferente. As crianças tinham medo de serem pegas cometendo suas travessuras, temendo o pavoroso e assustador castigo de não poder pular amarelinha, jogar bola na rua, sujar-se à vontade e jogar pique-esconde por um mês inteiro. Hoje em dia, com pais submissos presentes na grande maioria das casas brasileiras, muitos nem se quer os castigam, e aqueles que o fazem, “tiram” seu computador, TV, videogame, celular e iPod por, no máximo, uma semana. Mas o que provocou essa inversão de valores na sociedade contemporânea?                                      
É totalmente inútil tentarmos nos desligar por inteiro dos meios de comunicação e da tecnologia que nos cerca. Entretanto não devemos nos tornar escravos dos mesmos e acabar preguiçosos demais para pensar e raciocinar, apenas porque num simples clique podemos encontrar tudo o que desejamos, com imensa facilidade e nenhum esforço. Crianças sedentárias passam 90% das 24 horas do dia jogando videogame e navegando na Internet, porque brincar na rua pode ser perigoso. Antigamente, a violência não era um assunto preocupante, porém os tempos mudaram e somos obrigados a conviver com essa nova realidade. 
O dinheiro, sendo a razão primordial de todos os conflitos do mundo, se sobrepõe à honestidade, à compaixão e ao respeito. Quantos de nós já pegaram uma nota de dois reais no meio da calçada, ou ficaram com o troco a mais graças a um caixa despercebido? Situações como essas podem parecer tolas, contudo, revelam nosso caráter.                                                             
Talvez os progenitores dessa geração devam ser mais duros e resistentes com suas crias e prepará-los para o mundo, visando os valores humanos, essências para a felicidade do ser humano. Além de mostrar o certo e o errado com sabedoria, descartando o egocentrismo que não leva a nada. A conscientização é o primeiro passo para a mudança, porém apenas com força de vontade e união poderemos construir um mundo digno de viver.
Andressa Panizzon

Texto da aluna Bianca Brandalise, turma 201.


Qual o valor dos valores?

            Qual a primeira imagem que a palavra “valores” faz surgir em sua mente? Cifrões? Cédulas? Pois eis o espelho da realidade contemporânea: a busca incessante e irracional por valores materiais, cultura inútil e conhecimento digerido. Pode parecer exagero de minha parte a utilização destes termos, mas a realidade é esdrúxula o suficiente para fazer jus às minhas palavras.
            Tudo o que o ser humano vem fazendo é em prol de seu conforto momentâneo. Não se usa mais as pernas, mas sim o carro, troca-se o pensamento por uma busca no Google, amigos são substituídos por psicólogos e tudo isso parece tão normal a ponto de fazer parte da natureza humana.
            Nos acostumamos a repetir clichês, frases em grandes fontes para mentes pequenas, nos confortamos lendo uma revista de fofocas e vivendo uma vida que não é nossa, mas ainda não aprendemos o real valor das relações humanas.
            Escrever algo como “beijos” ou “abraços” ao fim de uma conversa virtual chega a ser quase automático, porém realizar essas ações na vida real é quase tão difícil quanto interpretar sentimentos através de uma tela de computador.
            Economizamos sorrisos, amores, loucuras; sentimentos amigos e horas. Não percebemos que estamos, enquanto isso, desperdiçando vida.

Bianca Brandalise

Texto da aluna Mayara Zanchin, turma 203.

Absurdo
                     Cada dia, mais e mais, ouvimos falar de que políticos e governantes vêm roubando o dinheiro do povo em benefício próprio. Parafraseando o antigo provérbio: o capim é o único prejudicado em uma luta de elefantes. Será?
                     Sim, é. E, como exemplo, não precisamos ir muito longe. Aqui, em nossa própria nação, este provérbio pode ser comprovado. Quem lê revista ou assiste a um bom jornal, deve lembrar-se do escândalo do ex-prefeito de Macapá, João Henrique Pimentel, que fraudou e desviou dinheiro de obras públicas.
                   Alguns políticos o apoiavam, mas claro, ganhando algo em troca. Outros eram contra para passar a imagem de “não-corruptos”. Na verdade, o único prejudicado foi o público, que assistiu a tudo sem ter como opinar ou a possibilidade de mudar. No fim, quase nada aconteceu ao ex-prefeito. Depois do escândalo, ele não foi julgado nem preso. E o povo? Continuou com o mesmo partido corrupto governando sua pátria.
                   É necessário que todos se conscientizem de que viver assim, em meio a roubos e picaretagem, é um absurdo. Através do voto, temos o poder de mudar esta situação. O que não podemos é deixar as coisas como estão.

Mayara Zanchin


Dissertação: características gerais.

Texto da aluna Melissa Facchin Barazzetti, turma 202.

Função Inversa

O ser humano evolui com o tempo. Junto com essa evolução, o mundo a nossa volta também se desenvolve. Pensamos tanto no progresso material, mas e o espiritual? Há evolução tecnológica e uma enorme inversão de valores. É essa nossa evolução?
                A conta no banco vale mais que o sentimento. A roupa de marca vale mais que o sorriso bonito. A embalagem vale mais que o conteúdo. Um carro vale mais que andar. Esperteza ficou acima da inteligência. Mas até onde esses são espertos? Que valores são esses? Que tornam o mundo mais frio, egoísta, menos justo e humano. Isso não são valores. Mas nem quem os segue sabe o que são. A vida é vivida desenfreadamente em uma busca cega pelo sucesso e ascensão. Não importa nada além de alcançar os próprios objetivos.
                Sim, os próprios apenas. O que será da futura geração, filha destes que varreram para baixo do tapete valores que lhes foram ensinados? O valor da família é discutido em cartório, o do amor trocado pela separação de bens. Cadê o lado humano desses seres humanos? Desses, quase sempre, tão bem letrados e instruídos. Nada disso vale – nenhum MBA, nenhum pós-graduação, nenhum diploma em Harvard – se não se tem valores e princípios a seguir. Se não se tem moral e ética por zelar.
                Não é questão de bem ou mal. Não é desculpa que se todos podem, também podemos. Nós fazemos parte da sociedade, nós somos a sociedade. E se ela está ruim é culpa nossa, também. Para mudá-la, devemos mudar nós mesmos. Repensar nossos valores, em nós como mundo e nas futuras gerações.

Melissa Facchin Barazzetti

Texto da aluna Tatiana Piccin, turma 202.


Crise de Identidade
Nas últimas décadas, o mundo tem passado por uma crise de identidade. Existem aqueles que buscam a independência, a felicidade e correm pra todos os lados sem uma direção e acabam se perdendo sem saber mais qual era o objetivo inicial. E há outros que colocam uma meta na cabeça, traçam um caminho e vão até o fim. Mas a questão é: qual é esse caminho e como é conduzido?
         A sociedade não vê mais o caráter das pessoas, mas o desempenho. A virtude foi trocada pelo charme e o ser pelo ter. Os valores foram invertidos ao mesmo tempo em que desapareceu o conceito sobre vida, sobre moral, sobre respeito e até sobre nós mesmos. Vivemos cheios de dúvidas, tentando entender o que se passa na cabeça das pessoas. As pessoas passaram a ser definidas pelo que fazem e não pelo que são: a identidade foi substituída pela função ou até mesmo pelas posses.
          Na época em que nossos pais e avós foram ensinados, era essencial que os homens fossem cavalheiros, as mulheres bem educadas e que o ser humano tivesse como valores a generosidade, o respeito, a personalidade e a cordialidade. No entanto, hoje, qualquer um está sujeito a ser interpretado como antiquado se agir de tal maneira.
         Os sete pecados capitais estão ganhando um espaço cada vez maior nessa sociedade que está voltada para o interesse, pois há uma importância maior no consumo e materialismo do que nos valores humanos, que acabam sendo perdidos no meio da arrogância e ignorância. As belezas da vida e do mundo estão sem a importância merecida, os momentos de felicidade verdadeiros se perderam.
            É muito difícil encontrar pessoas que ainda têm os seus valores nos seus devidos lugares, pessoas que tenham sua própria personalidade, que saibam o que querem e que não passem por cima de ninguém para adquirir o sucesso. Na verdade é contraditório culpar e criticar a sociedade, porque fazemos parte dela, querendo ou não. Somos autores da nossa própria história, escrevemos, em nosso dia a dia, o perfil do mundo.

                  
                                                                           Tatiana Piccin

Texto da aluna Júlia Bernardi, turma 201.


A Formação do Caráter Humano
A base de toda e qualquer formação de caráter é de foco principal da família. A escola, sendo uma instituição de grande visão na sociedade, age como secundária nesse percurso. E todos os meios terciários, como trabalho e amigos, traçam o perfil do cidadão.
A fonte principal da construção de valores éticos e morais é a família. Portanto, quanto melhor é a estrutura familiar, mais conhecimento sobre a vida o indivíduo terá. Podemos comparar a família a uma empresa, pois, se todos trabalhassem juntos, a empresa crescerá.
Como ator secundário e de forte importância temos a escola, casa de sabedoria e vivências competentes. Os ensinamentos familiares somente ganham atitude, quando na escola são apresentados ao aluno exemplos de uma sociedade justa e sem preconceitos. As ações do homem futuro têm como base a vida escolar em detrimento aos relacionamentos exteriores.
O perfil do homem cresce com os relacionamentos de amizades e oportunidades de trabalho. Mas, se nesse desenvolvimento não houve um apoio institucional grande, os valores aprendidos morrem com o tempo e o homem se torna coadjuvante, numa sociedade que necessita de atores principais da vida.
Queremos formar cidadãos conscientes de seus passos, que aprendam com erros, mas saibam viver sem eles. Não nos esqueçamos, então, que, para ter crescimento na vida, a educação funciona como uma lâmpada, que abre novos caminhos no momento que acende.
                                                                   Júlia Bernardi

Texto da aluna Bethania Paludo de Oliveira, turma 203.


Simplesmente Difícil
A rotina é sempre a mesma. Acordar, tomar café e partir para mais um dia de estudos ou trabalhos que traz tanto stress que faz com que uma hora todo ser sinta uma vontade de gritar um: CHEGA!!! Se você, certo dia, já sentiu essa deplorável sensação de estar cercado de problemas e pessoas que só cobiçam a sua felicidade que ainda nem se quer você a encontrou, pode ter certeza: você não é apenas um ser, mas sim, um ser humano. É mais humano do que pensamos nos cercarmos de tragédias e esquecer que a felicidade não está focalizada nem no passado e nem lá no futuro, e sim, ela está com o foco total no presente. E quando se fala em presente, por favor, não seja hipócrita em pensar que a tão clichê felicidade virá embrulhada em um papel colorido e com uma fita que basta dar um puxão e pronto, tudo o que você quer estará em suas mãos. Não, tenha cautela, e adquira a certeza de que os melhores presentes se encontram no agora. Tempo presente de conjugação: eu amo; tu sorris; ele canta; nós sonhamos; vós ajudais; eles vivem! Simples, não? Não.
A simplicidade não tem nada de simples, pois é incrível, mas até essa palavra que é, sem discussão, o antônimo da palavra dificuldade já conseguiu ser distorcida na sociedade com os gestos, com as palavras e com os valores que as pessoas cultivam no dia a dia. Seja sincero e admita: quando você acorda cedo, é muito mais fácil falar um monte de palavrões que falar um bom dia para a sua mãe, para o cobrador do ônibus, para a sua professora, para o porteiro e, também, para si mesmo! É preciso ter olhos, braços e, principalmente, coração aberto para poder enxergar a tamanha maravilha que se encontra por trás de gestos tão simples. Para a Rapunzel, um fio de cabelo foi tudo, e, para você, ganhar o primeiro pedaço do bolo de algum aniversariante pode se tornar tudo também! Basta querer e, principalmente, ser: simples!
            O que tem de mais bonito é a simplicidade e de tantos valores é desse que estamos cada vez mais carentes. Não espere pelo outro para fazer acontecer, não espere por um sorriso para dar um abraço e não espere por um abraço para dar um sorriso. Deixe as coisas fluírem naturalmente que, quando você se der conta, você poderá ver em um sapo, um futuro príncipe, em duas alianças um futuro bebê e em um pote de fermento um bolo para comer ao lado de sua família que seja lá grande ou pequena é a certeza de simplicidade que você tem na vida. É ao lado da família que podemos ver e sentir todas as coisas abstratas que deixam o nosso mundo de uma beleza de imensidão sem fim!
Por maior que seja o grau da lente do seu óculos, se você não tiver a simplicidade refletida no olhar, de nada adiantará usar. As coisas bonitas de serem vistas estão no nosso dia a dia, em nossa rotina e nas pessoas que nos fazem sorrir. Então, tire seus óculos, e responda a essa pergunta: você é realmente capaz de enxergar a simplicidade?


Bethania Paludo de Oliveira

Abertura...



Declaração de amor à Língua Portuguesa feita por Olavo Bilac, poeta pré-modernista.